06/05/09

os espaços

os espaços, nas ausências, parecem sempre maiores. os espaços, nos vazios das partidas, parecem sempre mais fundos. os ecos, depois do adeus, parecem sempre mais altos.

e, ao mesmo tempo, parece tudo tão estupidamente pequeno, quando nos falta algo (ou alguém).

e aqui, que ninguém nos ouve, eu espero mesmo que todos esses espaços, ecos (d)e ausências, acabem logo logo. para que não sejamos as únicas a ouvirmos o que cá dentro fala tão alto.



(beijo beijo, amor*)


ponto.

3 comentários:

  1. Já li isto em qualquer lado.

    É estúpida a sensação de perda, mesmo quando se tem alguém do outro lado da linha... Eh J., os espaços são difíceis de viver... E ainda mais difíceis de aceitar!!!

    ***MUAH*** boua ;)

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  2. oh, a sério? porque será que já leste em algum lado?(:

    a (minha) perda é estúpida exactamente porque (já) não tenho ninguém do outro lado da linha. e o meu comboio parte sempre, mesmo que faça o esforço de nunca (nunca) ir de costas.


    *

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  3. Se o comboio parte J., mais vale de costas... Ao menos ninguém tem o (des)prazer de ver ninguém ao longe...

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