19/05/09

vim-te trazer o que é teu. eu sei que não mo pediste. aliás, até já nem te lembravas de que era eu que o tinha.
vim trazê-lo, porque já não faz sentido tê-lo comigo, guardado. não faz sentido vê-lo e senti-lo de cada vez que procuro uma coisa minha que, por acaso, está sempre por perto da tua.
não tenho mais sítio para guardar o que é teu. já tenho pouco espaço aqui. (mas tanto cá dentro).

vim-te trazê-lo, porque imagino-te a falar com ela e ela a implicar contigo, a perguntar de quem é isso que também tens meu. ou então (e o mais provavel), já nem o usas desde que me fui.


mas hoje vim-te trazer o que é teu. vim-te devolver tudo o que não me pertence (agora). e pedir (pedir não, não te peço mais nada, exigir!) tudo o que é meu. que seja a última vez que toques nas minhas coisas e eu nas tuas.



toma, o teu cachecol.




ponto.

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