os objectivos e as perspectivas são de cada um, mas às vezes pergunto-me porque não há perspectivas e objectivos que deviam ser quase que obrigatórios, como o respeito.
muitas vezes me pergunto se sou eu que sou muito exigente com as pessoas ou se são elas que são, simplesmente, pequenas em todos os sentidos.
pergunto-me ainda mais vezes se sou demasiado sensível e selectiva ou são as outras pessoas que são demasiado insensíveis e frias.
gostava de saber porque é que me sinto sempre tão demasiado contra a corrente.
já devia ter desistido. já me devia ter conformado. mas não consigo.
e gostava de saber porque não sinto que há mais pessoas assim.
hoje não é bom dia para questões.
hoje estou triste demais para isso.
mas vou sorrir sempre para ninguém saber disso.
pode ser que ainda haja quem me surpreenda.
pela positiva.
gostava de ouvir coisas bonitas, confortantes.
gostava de sentir que não é mais do mesmo,
que há quem entenda o que sinto.
que não sou a única a sentir-me tão sozinha entre tantas pessoas iguais e que não me conseguem cativar.
odeio sentir-me numa crise existencial e não saber de que parte quero estar.
preferia ter nascido ignorante, menos observadora, menos sensível e responsável.
gostava de ser má por mim mesma e não por protecção, como às vezes sinto que tenho que fazer.
na pior das hipóteses fecho-me (mais) em mim e acho que os outros é que estão mal.
Disseram-me, um dia, que o pior da vida é criar expectativas e idealizar (outras pessoas, momentos, ...). Acho que tinham razão.
ResponderEliminarEstima-te e valoriza-te, agora é isso o que é mais importante.