evito fazê-lo,
mas às vezes penso o que seria melhor
manter-me próxima e isso, talvez, te fizesse desabituar à minha ausência.
ou se, ao me manter próxima, isso te faria afastar mais de mim.
afastar-me de vez e isso te fazer sentir saudades.
ou afastar-me de vez e habituares-te de vez à minha ausência.
e depois de pensar nisto acabo sempre por me dizer a mim mesma que
quer esteja presente ou não
é indiferente.
já não existo.
e quando existo é por puras coincidências e impossíveis de se repetirem por iniciativa própria.
e, por isso, continuo as minhas coisas.
mesmo fazendo esforço para não olhar para o telemóvel à tua espera,
mesmo já não procurando coisas em comum para te mostrar
mesmo já ter também cansado de juntar coisas bonitas para te fazer sorrir e lembrar de mim.
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