25/05/09

vou-me deitar cansada. vou-me deitar exausta.
embalada pelas perguntas e medos, afogada em águas de dentro.
e já não quero pensar onde vai estar, onde está, onde esteve. se se foi, foi porque quis. eu sempre disse que podia ficar. se não ficou, foi porque havia espaços demais ou de menos, que ainda hoje não sei. mas não ficou e agora é isso que deve pesar.

e (man)tenho-te a ti. não sei como. nem porquê. nem sei se devia. não sei até quando. mas se eu for ficando, não me fales em sarar, em silêncios, em músicas e géneros que me ficam bem, em bonecos de macdonald. não me fales em festivais e férias, em promessas de amizades, em mensagens com palavras dificeis de aguentar (sozinha) à noite.


ponto.

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