já não te digo nada.
já não falamos há tanto tempo - às vezes digo-te coisas (cá dentro), mas eu sei, não ouves. nem nunca mais irás ouvir.
às vezes dou por mim a ver em outras pessoas aquilo que te é característico;
dou por mim a procurar-te em sítios que sei que não vais (às vezes tenho medo de te encontrar).
não sei como teria que reagir ao dar contigo de frente (agora que já sei como reajo quando te vejo ao longe, de costas).
hoje voltei a revivar essa dor, a supor; a revivar os meus passos e espaços contigo por perto.
hoje voltei a perguntar-me, ainda que por breves momentos, como estás?
não tenho coragem para te procurar, para ir falar contigo.
às vezes peço que sejas tu a fazê-lo. mas é aí que tenho a certeza que nunca o farás e, por isso, nunca me irei confrontar com isso.
talvez não me doa tanto. talvez eu, pela primeira vez, na nossa última conversa te tenha mostrado que também sou forte. que também supero e também guardo as coisas para mim. como tu.
agora que ouço uma das músicas que me fez lembrar de ti no concerto deles, controlo-me para não me deixar ir abaixo. obrigo-me a sorrir para me fazer acreditar que isso já nao afecta. mas eu sei que isso nunca vai morrer totalmente em mim.
nem em mim nem em nenhuma outra a quem fizeste o mesmo. e que vais fazer quando a deixares.
às vezes,
ainda
tenho saudades tuas.
Dor essa sua, que é palpável e doce como um suave veneno.
ResponderEliminarCompartilhamos de coisas parecidas, mesmo quando tão diferentes.
Sorria, não para se enganar, por apenas pelo fato de sorrir. Tem um semblante tão belo, não deixe que a vida te esmague. Como você mesmo me disso, tudo vai e volta.
Nem sei pq comentei nesse em especial, acho que senti vontade.
Beijos, Bonita. Até.
E as saudades não vão...
ResponderEliminar***MUAH***